Visita de Povos Guatós marca a Semana dos Povos Indígenas 2025 em Corumbá
No dia 23 de abril de 2025, a UFMS – Campus do Pantanal sediou em Corumbá as atividades da Semana dos Povos Indígenas 2025, com o tema “Saberes Indígenas, Antropoceno e Emergência Climática”. A programação contou com momentos de diálogo, aprendizado e trocas de experiências entre representantes de diferentes povos originários, pesquisadores e a comunidade acadêmica.
Pela manhã, o Auditório Salomão Baruki recebeu a mesa-redonda “Educação e Saberes Indígenas”, com a participação de Allan Lopes (Chiquitano), Ederval Antônio ( Coordenador Geral Organização Caianas), Dalva Maria de Souza Ferreira (liderança Guató), Elvis Terena (coordenador regional da FUNAI – Campo Grande) e Rosaldo de Albuquerque Souza (Secretaria de Estado de Cidadania), sob a mediação de Gisele Antônio Francelino (também da Secretaria de Cidadania).
Simultaneamente, no mesmo espaço, os participantes puderam prestigiar a oficina de grafismo corporal promovida por representantes da Aldeia Cachoeirinha (povo Terena), de Miranda – MS, atividade que aproximou os participantes da riqueza estética e simbólica dos povos originários.
No período da tarde, o Campus do Pantanal da UFMS teve a honra de receber a visita de moradores da Aldeia Guató – Barra do São Lourenço, que participaram de atividades nos diferentes espaços da universidade. Foram acolhidos pelo Dr. Pablo, da Escola de Psicologia; Dra. Roberta, no Laboratório de Fauna; e Dr. Antônio, no Escritório Modelo de Assistência Judiciária.
Encerrando o dia, foi realizada a mesa híbrida “Crise Climática na Perspectiva dos Povos Originários”, com conferencistas tanto presenciais quanto remotos. A mesa contou com Luana Cristina da Silva Campos (UFMS) e Denir Marques da Silva (Cacique da Aldeia Guató – Barra do São Lourenço) presencialmente, além de Jaisson Teixeira Lino (UFFS) e Luís Palácio (Guarani/RS), que participaram de forma remota. A moderação ficou por conta do professor Jorge Eremites de Oliveira (UFPEL).
A Semana dos Povos Indígenas 2025 reafirmou o compromisso da universidade e de seus parceiros com o fortalecimento dos saberes indígenas e o enfrentamento dos desafios impostos pela emergência climática, promovendo a escuta ativa, o intercâmbio de conhecimentos e o reconhecimento da diversidade cultural brasileira.






