CPAN Realizará XX Semana de Matemática

Postado por: Luciano Édipo
A XX Semana de Matemática do Campus do Pantanal, que nesta edição, faz parte da programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e trará palestras, mesas-redonda e minicursos.
 
A XX Semana de Matemática da UFMS – Campus Pantanal é promovida pelo curso de Licenciatura em Matemática, vem promover palestras, minicursos, mesas-redondas, comunicações científicas, relatos de experiência e apresentação de pôsteres.

O evento ocorrerá entre os dias 24 e 27 de outubro de 2017, é uma oportunidade para a troca de experiência entre acadêmicos, professores e pesquisadores, inclusive de outras regiões do país.

Para informações sobre a XX SeMat, basta clicar no link: https://sites.google.com/view/semanadamatematica

Programação Geral da XX Semana De Matemática

Hora 24/10 25/10 26/10 27/10
  TER QUA QUI SEX
8h Credenciamento – Local: Salomão Baruki      
16h       Exposição de banners
18h Apresentação Cultural – Local: Salomão Baruki Minicursos 1, 2 e 3 Minicursos 2, 3 e 5

Palestra: Uma História da Educação Matemática no Brasil e alguns aspectos históricos do(s) objetivo(s) do ensino secundário no brasileiro – Local: Sala H108, unidade 1

Prof. Me. Enoque Reis

18h30

Palestra: O conceito de Igualdade – Local: Salomão Baruki

Prof. Me. Tales Paiva

20h Coffe-break Coffe-break Coffe-break Coffe-break
20h30 Mesa-redonda: As contribuições do PIBID para a formação docente – Local: Salomão Baruki Minicursos 1 e 4 Minicursos 4 e 5  

 

Minicurso 1: “Construindo grupos com qualquer coisa.” – Local: Sala H108, unidade 1

Prof. Me. Tales Fernando Vila Maior Paiva

Nos primeiros cursos de álgebra aprendemos que, dado um conjunto G não vazio qualquer, podemos definir nele uma operação , de forma que seja possível resolver a equação; para quaisquer . Este conjunto, munido da operação ; é chamado grupo. Neste curso veremos este conceito de uma forma diferente, focando em um método de construir o conjunto G e a operação  a partir de qualquer coleção de objetos iniciais. Veremos ainda como este conceito possui estreitas relações com a álgebra linear, mais especialmente com os espaços vetoriais e transformações lineares.

 

Minicurso 2: “Por que Laurent Schwartz ganhou uma Medalha Fields?” – Local: Lab. B1, Unidade 1

Profa. Doutoranda Renata Oliveira Figueira

Vale derivar infinitas vezes uma função que não é nem contínua? Vale integrar uma série termo a termo sem nenhuma preocupação? Em 1945, Laurent Schwartz criava uma teoria que viria revolucionar o estudo das equações diferenciais parciais (EDP’s). A generalização do conceito de função permitiu com que os matemáticos, físicos e engenheiros trabalhassem em um universo ideal onde “tudo valia”. Neste minicurso falaremos sobre este grande matemático e estudaremos de forma introdutória alguns ganhos da teoria das distribuições.

O pré-requisito é Cálculo 1.

 

Minicurso 3: “Introdução a Matemática Elementar com o Sagemath” – Local: Lab. F10, Unidade 1

Prof. Me. Afonso Henriques Silva Leite

Sistemas de matemática algébrica são ferramentas bastante úteis para estudante e pesquisadores otimizarem o tempo gasto no desenvolvimento de suas pesquisas. Com elas, correções sobre operações simples podem ser feitas prontamente, o pesquisador pode investigar com mais velocidade as transformações que objetiva aplicar em suas hipóteses, e por conseguinte, resultados problemáticos são identificados em menor tempo assim como aqueles que se mostrarem promissores podem receber o foco das atenções mais prontamente. O software Sagemath é um sistema de matemática algébrica ou simbólica, de código aberto e livre, baseado na linguagem de programação python, disponível tanto pela rede mundial de computadores como para ser instalado gratuitamente nas máquinas (STEIN et al., 2006). Esse programa se pretende uma alternativa viável à softwares proprietários como o Maple e o Mathematica, muito embora, há de se reconhecer que os motores desses programas são bastante avançados e com certeza tem desempenho superior. Não obstante, o sagemath vem ganhando espaço pois o número de colaboradores e usuários tem crescido a ponto de já contar com 285544 contas online, de acordo com os dados disponíveis no sítio oficial do projeto (John Jeng, 2017). Sua disseminação pode torná-lo ainda mais viável atraindo a atenção de mais e mais colaboradores que podem tornar os motores do programa ainda mais eficientes.

 

Minicurso 4: “Matemática e ciência: equações que mudaram o mundo.” – Local: Lab. F5, unidade 1.

Prof. Doutorando Rafael Figueira

Arquimedes e Eratóstenes já na antiguidade utilizavam a matemática para explicar os fenômenos naturais. Assim como eles, ao longo da história outros personagens também descreviam a natureza deste modo. A partir do século XVI, com a proposição do método científico, pelo cientista italiano Galileu Galilei, a ciência passou a utilizar mais intensamente este caráter matemático e atualmente é comum, inclusive no imaginário popular, relacionar estas duas áreas do conhecimento. Neste minicurso faremos uma viagem pela história da ciência conhecendo alguns personagens, as equações que desenvolveram e revolucionaram a forma como compreendemos a natureza.

 

Minicurso 5: “Quando um problema não é um problema” – Local: Sala H108, unidade 1.

Prof. Doutorando Rogers

Neste minicurso iremos ver se a resolução de problemas é uma falácia ou um protocolo necessário à atividade docente, fornecendo uma discussão teórico-metodológica sobre o tema.

 

Palestra de abertura: “O conceito de igualdade”

Prof. Me. Tales Fernando Vila Maior Paiva

Em matemática, desde os primeiros anos nos deparamos com o símbolo =; indicando a igualdade entre dois “objetos” que, a priori, podem ter naturezas totalmente distintas. Quando tratamos com objetos mais estruturados devemos utilizar de conceitos mais elaborados de igualdade, isto é, temos que selecionar sob quais aspectos os objetos em questão estão sendo comparados. Neste contexto veremos que as funções são a melhor forma que obtemos para definir vários tipos de igualdade, mais especificamente, elas fornecem várias ferramentas para analisar e comparar diferentes objetos, sejam eles algébricos, geométricos ou topológicos.

 

Palestra de encerramento: Uma História da Educação Matemática no Brasil e alguns aspectos históricos do(s) objetivo(s) do ensino secundário no brasileiro.

Prof. Doutorando Enoque da Silva Reis

Tem como pretensão a reflexão a respeito dos objetivos do ensino secundário no território brasileiro. Tal objetivo de nenhuma forma pretende inculcar àqueles que participar o pensamento de que tais levantamentos históricos de alguma forma podem predizer o futuro ou até mesmo melhora-lo. Tem-se a humilde intenção de apenas trazer elementos para conhecimento e reflexão de fatos vividos, e assim proporcionar ferramentas que possibilitem entendermos os efeitos das ações já realizadas. Esta conversa está diretamente vinculado ao Grupo de Estudo e Pesquisa em História da Educação Matemática Escolar (GEPHEME) que utiliza como referencial teórico e metodológico os escritos de Marc Bloch (2001; 2002) e Le Goff (1999; 2003) juntamente com as ideias de André Chervel (1990) referentes a Disciplinas Escolares